O crime organizado no Brasil, especialmente dentro do sistema prisional da Paraíba, reflete problemas estruturais e sociais que favorecem o fortalecimento das facções criminosas. A superlotação carcerária e a falta de recursos básicos nas prisões criam um ambiente propício para a atuação dessas organizações, que não só controlam atividades ilícitas dentro das penitenciárias, mas também expandem seu domínio para fora dos muros prisionais. A importância deste tema reside na necessidade de discutir estratégias para mitigar os impactos do crime organizado e propor reformas estruturais no sistema prisional, com foco em ressocialização e educação, uma vez que as políticas penitenciárias ineficazes que existem atualmente, somadas à falha na ressocialização dos detentos, perpetuam o ciclo de criminalidade. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar as origens, evolução e impacto do crime organizado nas penitenciárias paraibanas, investigando suas dinâmicas e a relação com fatores como desigualdade social e urbanização acelerada. A metodologia adotada foi a de uma pesquisa bibliográfica, com revisão de artigos científicos e estudos acadêmicos obtidos em bases de dados como Google Acadêmico e Scielo, para identificar estudos relacionados ao tema. Por fim, com análise dos estudos encontrados, destaca-se o fato de a ausência de programas de reintegração social e o descontrole nas unidades penitenciárias contribuírem para a expansão dessas organizações. Desse modo, os resultados evidenciam a necessidade de uma reforma urgente nas políticas de segurança pública e no sistema prisional, com foco em políticas que ofereçam educação e ressocialização adequadas aos detentos, visando a redução da criminalidade e a diminuição da influência do crime organizado.
DATA: 2024
AUTOR: Pedro Hugo Sabino da Silva
ORIENTAÇÃO: Ronalisson Santos Ferreira
TIPO DE PUBLICAÇÃO: Artigo
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito