O presente artigo objetiva analisar de que forma a Filosofia de Polícia Comunitária pode atuar
como estratégia eficaz no controle da criminalidade, proporcionando uma maior sensação de
segurança e bem estar social nos locais onde for devidamente implantada. Partiu-se da
hipótese de que, quando bem aplicada e aceita, tanto pelos órgãos responsáveis pela segurança
pública como pela sociedade em geral, esta filosofia poderá trazer mudanças significativas na
relação entre polícia e sociedade, deixando-se de lado o antigo paradigma tradicional, de
atuação meramente reativa e repressiva e, partindo-se para uma concepção de polícia
moderna, realmente preventiva e proativa, que tenha seus valores verdadeiramente voltados
para os interesses da comunidade, na qual está inserida. De forma sucinta, analisaremos
pontos estratégicos referentes ao conceito e criação do que se convencionou chamar Polícia
Comunitária, desmistificando ideias que foram difundidas erroneamente durante décadas e
que causaram grande desgaste ao seu verdadeiro sentido. Trataremos de diferenciar a
Filosofia de Polícia Comunitária das práticas infrutíferas de policiamento tradicional, que são
relutantemente empregadas até os dias atuais. Por fim, buscaremos compreender como esta
filosofia pode ser empregada como um instrumento valioso, no que tange à redução do
aumento galopante da criminalidade, efetivando políticas de integração entre polícia e
sociedade, de modo a resgatar, ou mais do que isso, criar um status quo, de confiança mútua
entre estes.
DATA: 2015
AUTOR: Edgley Ferreira Monteiro
ORIENTADOR: Bruno Cézar Cadé
TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia (Especialização em Ciências Criminais)
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito