A política é a arte ou ciência de governar, de gerir a sociedade e facilitar a vida em comum entre os membros de uma comunidade. Assim, mídia e política são dois campos de total proximidade. Onde um legitima o poder do outro junto à sociedade a que pertencem. Com papeis definidos, a imprensa é capaz de divulgar as ações de toda a sociedade, assim como tem a capacidade de construir personagens políticos, manipular imagens, estruturar a vida comunitária, enfatizar e propagar os espetáculos. Desta forma, sem o reconhecimento da e pela mídia um personagem político não existe para a sociedade – logo não conquista o poder. E para atingir o objetivo – poder – os personagens políticos tentam driblar os mídias através das campanhas eleitorais nas praças e nas telas (meios de comunicação), atraindo os eleitores para os espetáculos circenses, convidando-os a comparecer pessoalmente nas praças (comicios), ou levando o circo para os lares, (telas e rádios). Desta maneira, o ator político cria personagens para satisfazer o público/eleitor e os medias, incentivando a criação de mitos no espaço político para acalentar o desejo de diversão da população. Assim, a promoção de imagens torna-se crucial para o desenvolvimento de uma campanha eleitoral. Dentro deste contexto os jingles apresentam à população o que o candidato tem de melhor, sua proposta de governo cantada, no ritmo que melhor condiz com a cultura popular. De uma forma menos invasiva, atingem todas as parcelas da sociedade, tornando-se impreterível no contato com o eleitor, de todas as idades e classes sociais. O jingle permite ainda ao político vestir a fantasia de personagem espetacular, ao mostrar, através da música, que conhece as necessidades de diversão da população.
DATA: 2011
AUTOR: Monicky Mel Silva Araújo
ORIENTAÇÃO: Luiz Custódio da Silva
TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia (Especialização em Mídia e Assessoria de Comunicação)
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Publicidade