e seu controle social e jurídico, uma vez que é constante a veiculação desta categoria de publicidade em nosso País, desrespeitando direitos básicos de proteção às crianças, os quais é assegurado pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e Adolescente, pelo Código e Defesa do Consumidor, o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária e pela Resolução 163/14 do Conanda. A qual considera abusiva no país, publicidades produzidas para crianças. Se faz necessário contextualizar a origem da ideia de infância desde sua concepção como pessoa dependente de cuidados, no decorrer dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. E em seguida entender e desenvolver o cenário da programação infantil da televisão aberta brasileira desde sua chegada nos anos 1950 até os anos 2000, onde as crianças se tornou público consumidor. A contribuição da televisão para tornar a criança público-alvo da publicidade, chegando a serem influenciadores nas decisões familiares, sugerindo à família itens para о consumo, consequentemente, OS abusos vindos desta comunicação mercadológica direcionado a estas pessoas consideradas hipervulneráveis aos apelos comerciais, sendo cada vez mais alvos de estratégias mercadológicas. São apresentadas algumas discussões feitas em portais na internet por advogados, pesquisadores, e alguns posicionamentos a respeito da ultima tentativa de proibição da publicidade direcionada a crianças, como também as que fazem uso dela em suas campanhas. É ultilizada pesquisa bibliográfica, exploratória e explicativa, sendo de natureza básica, com o uso de livros, revistas, documentos impressos e eletrônicos. Com o exposto a pesquisa tenta responder por que, apesar de todo aparato social e legal, as publicidades direcionadas às crianças, já consideradas ilegais e abusivas, ainda é prática no nosso país.
DATA: 2017
AUTOR: José Edyollan Sousa Negreiros
ORIENTAÇÃO: Rodrigo Araújo Reül
TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Publicidade